Estando a viver em Moçambique e o Mundial a acontecer aqui mesmo ao lado, não podia deixar de estar presente neste mega evento, confesso que não sou uma mega fã de futebol, mas a Selecção é outra coisa, ainda me lembro do Euro 2004 vivido intensamente, apesar do amargo do queijo feta que se nos ficou na boca.
Todo o processo do mundial foi muito simples, compra de bilhetes on-line pelo site da FIFA e eles até enviaram um envelope com informação que efectivamente chegou a Moçambique, coisa que achei que não fosse possível.
Eu juntamente com o David e o Eduardo decidimos embarcar numa Road-Tryp pela África do Sul que penso que ficará sempre na nossa memória. Objectivo ver os primeiros jogos de Portugal, curtir o Mundial, mas curtir ainda mais o país fantástico que fomos descobrir.
Saímos de Maputo a 12 de Junho e regressamos dia 29... rota era Joanesburgo, Port Elisabeth, Cape Town Durban e Maputo... começamos por ir descobrir Joanesburgo, que apesar de ser uma das cidades mais perigosas do mundo nos deixou fascinados apesar de viverem quase em pequenas cidades rodeados de cercas electrificadas e segurança extrema, há muita vida na noite de Joburg.
Dali saimos direcção a Port Elisabeth, o Tom Tom que o Pedro nos emprestou foi uma ajuda preciosa, praticamente todas as rotas que percorremos eram de cortar a respiração em termos de paisagem.
Todo o processo do mundial foi muito simples, compra de bilhetes on-line pelo site da FIFA e eles até enviaram um envelope com informação que efectivamente chegou a Moçambique, coisa que achei que não fosse possível.
Eu juntamente com o David e o Eduardo decidimos embarcar numa Road-Tryp pela África do Sul que penso que ficará sempre na nossa memória. Objectivo ver os primeiros jogos de Portugal, curtir o Mundial, mas curtir ainda mais o país fantástico que fomos descobrir.
Saímos de Maputo a 12 de Junho e regressamos dia 29... rota era Joanesburgo, Port Elisabeth, Cape Town Durban e Maputo... começamos por ir descobrir Joanesburgo, que apesar de ser uma das cidades mais perigosas do mundo nos deixou fascinados apesar de viverem quase em pequenas cidades rodeados de cercas electrificadas e segurança extrema, há muita vida na noite de Joburg.
Dali saimos direcção a Port Elisabeth, o Tom Tom que o Pedro nos emprestou foi uma ajuda preciosa, praticamente todas as rotas que percorremos eram de cortar a respiração em termos de paisagem.
As primeiras eventuras começam logo aí... passamos por Blomfontein, que é uma cidade a não visitar na nossa humilde opinião, era dia de jogo e nós tugas marcaradissimos com bandeiras chapéus e afins, as pessoas olhavam para nós como se fossemos aliens. É importante salientar que esta é a capital do Afrikanners e que estes adoram Rugby, daí a estranhesa de todo o processo.
Ainda neste percurso de Joburg - PE, tivemos talvez a aventura mais "arrepiante" fomos parar a uma cidadezinha chamada Midlelburg, que parecia ter parado no tempo, fazia um frio de rachar, não conseguiamos encontrar hotel, a dada altura estavamos numa rua escurissima e vimos um daqueles novelos de ramos a rolar pelo chão fora, parecia que estavamos no Faroeste...Quando finalmente encontramos um hotel, viajamos no tempo e voltamos aos anos 60, cabelos cheios de laca, mobilias mais velhas que nem elas sabem a idade, um cenário verdadeiramente surreal, acho que foi a noite que passamos mais frio em toda a viagem.
A caminho de Port Elisabeth apanhamos há sitios bastante interessantes em termos de paisagem, a cidade em si não achei nada de especial, há um sitio porreiro para se passar algum tempo, o BoarderWalk que é o complexo do Casino e onde passamos todo o segundo dia.
Saindo de PE direcção a Cape Town apanhamos a Garden Route e não há palavras para descrever de forma justa aquele percurso, deixo-vos apenas alguns nomes de alguns locais, Jeffreys Bay, Mossel Bay, Hermanus... entre outros.
Mas o ponto alto é sem dúvida Cape Town, uma cidade demasiado à frente, por vezes esquecemo-nos que estamos em África, tem tudo, cultura, bares, animação, paisagem, clima, praias, rota dos vinhos...foi claramente o ponto alto da nossa viagem.
Saindo de PE direcção a Cape Town apanhamos a Garden Route e não há palavras para descrever de forma justa aquele percurso, deixo-vos apenas alguns nomes de alguns locais, Jeffreys Bay, Mossel Bay, Hermanus... entre outros.
Mas o ponto alto é sem dúvida Cape Town, uma cidade demasiado à frente, por vezes esquecemo-nos que estamos em África, tem tudo, cultura, bares, animação, paisagem, clima, praias, rota dos vinhos...foi claramente o ponto alto da nossa viagem.
A viagem para Durban, foi de alguma forma uma decepção a certa altura, quando entramos na Wild Coast deparamo-nos com uma África do Sul que nada tem a ver com o que tínhamos conhecido. Como é possível o mesmo país ter um contraste tão grande entre a organização / desorganização, mas seguimos viagem até Durban, para o Portugal Brasil. Foi pena não terem havido golos, porque a festa estava montada Brasileiros e Portugueses por todo o lado mas o mais incrível é que alguns desses portugueses eram falsos... apenas simpatizantes, uns eram de terceira geração de emigrantes, nem português sabiam falar, mas foi engraçado assistir ao sentimento que têm por Portugal.
Claramente uma viagem para repetir. Uma pequena amostra do que vivemos:
Claramente uma viagem para repetir. Uma pequena amostra do que vivemos:
World cup 2010 |
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